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Parque Natural Alvão


Informação geral e conselhos úteis para visitar o Parque Natural do Alvão (PNAl) 

Na planificação da sua visita deverá ter em consideração as recomendações descritas no Código de Conduta e Boas Práticas [PDF 1,6 MB] das e dos visitantes nas Áreas Protegidas, bem como os conselhos úteis que apresentamos em "Relacionados", à esquerda desta página, para melhor desfrutar da sua visita.
O Parque Natural do Alvão é uma área protegida possuidora de vasto património natural e cultural, que resulta na existência de imensos locais de grande interesse, para quem gosta do contacto direto com a natureza. 
Ficam aqui algumas sugestões para a realização de percursos pedestres e de automóvel, bem como a identificação dos locais mais emblemáticos e outros pontos de interesse, que poderá visitar de modo a que possa desfrutar o melhor possível da beleza extraordinária da paisagem, consolidar conhecimentos e divertir-se durante a visita.
Se optar por andar a pé, os percursos sinalizados permitem-lhe um contacto mais direto com a natureza e, simultaneamente, conhecer valores do património natural, paisagístico e cultural.
Antes de fazer qualquer caminhada, consulte a Área Protegida para obter mais informações sobre os percursos, incluindo o seu estado de conservação.  
Informa-se que o ICNF não se responsabiliza por quaisquer problemas que possam surgir no decorrer dos percursos sugeridos.



Quando Visitar o Parque?




O evoluir das estações do ano, vai transformando a paisagem do Alvão, conferindo-lhe uma dinâmica que motiva a visita em qualquer época.  No entanto, tendo em consideração as limitações do rigor climatérico, aconselhamos que as visitas ocorram, preferencialmente, na primavera, verão e outono.
Primavera
Destaca-se a renovação dos carvalhais, vidoais e dos soutos; a diversidade florística dos lameiros transformando-os numa paleta de mil cores; o canto das aves e o coachar das rãs em época de reprodução; a serra vestida com o lilás das urzes e no ar mil e um aromas.
Os agricultores e as sementeiras, as vacas maronesas e os rebanhos de cabras bravias.
Altura do ano ideal para a realização de percursos pedestres.
Meses aconselhados: maio e junho.
Verão
Em dias de temperaturas elevadas, é agradável sentir o som das águas límpidas do rio Olo e a brisa suave dos carvalhos e dos vidoeiros. Nas aldeias é a azafama de colher os fenos dos lameiros e os arrecadar nos palheiros, para um Inverno que se pode afigurar longo e rigoroso.
Época de Festas e Romarias, destacamos as festas de Ermelo e as Festividades de São Bartolomeu no Bilhó, com Concurso Pecuário do Maronês (raça autóctone do Alvão), que se realiza a 24 de agosto.
Meses aconselhados: julho e agosto.
Outono
Com o início dos dias curtos e mais frios, a folhagem das árvores adquire as tonalidades do Outono. O castanho alaranjado e avermelhado, confere extrema beleza à paisagem.
O Alvão transforma-se em novas cores e novos aromas. Colhe-se o milho dos campos que será armazenado nos canastros.
Dias calmos para a realização de percursos pedestres.
Meses aconselhados: setembro e outubro.



Pontos de interesse


Zona de Ermelo (concelho de Mondim de Basto)
- Fisgas de Ermelo - queda de água;
- Ermelo - povoação de grande riqueza em arquitetura tradicional, vários conjuntos de casas de xisto, pelourinho, calvário e igreja;
- acesso à aldeia do Barreiro com mesa de orientação, de onde se vislumbra vasta panorâmica para oeste, sobre a Sra. da Graça, Palhaços-Palhacinhos;
- aldeia do Barreiro; e
- rio Olo, de águas límpidas, propícias à truta e em certos trechos com farta vegetação ribeirinha.
Zona de Lamas de Olo e Arnal (concelho de Vila Real)
- Lamas de Ôlo - povoação com algumas casas vetustas, cobertas de colmo, e com o seu moinho e tosco aqueduto, situados sobranceiros à aldeia;
- barragens Cimeira e Fundeira, onde se vislumbra os altos cumes do Alvão e do Marão;
- o caos granítico das Muas/Arnal, zona de beleza áspera e serrana;
- estrada de Agarez/Arnal, com largas vistas sobre a cidade de Vila Real, a serra do Marão e o planalto transmontano, que se desenvolve para este; e
- ribeira de Arnal, com queda de água e um formoso moinho, na estrada Agarez - Galegos da Serra. 

Miradouros e parques de merenda




Miradouros
- de Lamas de Ôlo
- do Centro de Acolhimento de Arnal
- da Fervença 

Parques de Merendas
- cascata de Arnal
- das Fisgas de Ermelo (junto à capela)
- Ermelo (junto à ponte de Infesta)
- da Junta de Freguesia de Ermelo
- do Bobal
- da barragem Cimeira


Mapa





























Itinerário Automóvel Lamas de Ôlo - Fisgas de Ermelo

Parque Natural do Alvão (PNAl). Percurso automóvel Lamas de Ôlo/Fisgas de Ermelo. Breve descrição. Pontos de interesse. Paisagem e modelação de relevo. Socalcos, lameiros, carvalhais, gado bovino maronês e rebanhos de caprinos. Arquitetura rural.

Acesso: a partir da IP4, saída norte de Vila Real/Chaves (EN 2), virar à esquerda para Borbela/Lamas de Ôlo/ Barragem do Alvão (EN 313). Para regressar a Vila Real, fazer o percurso inverso ou em Ermelo apanhar a EN 304 com direção a Campeã. Apanhar o IP4 com direção a Vila Real-Bragança ou Amarante-Porto.
Ponto de partida: barragem Cimeira do Alvão (concelho de Vila Real).
Ponto de chegada: Ermelo (concelho de Mondim de Basto). 
Extensão: 35 km. 
Duração: 3 h. 
Dificuldade: fácil.
Apoios: parques de merendas - junto à barragem do Alvão; Veiga Nova (Bobal) e Ermelo (EN 304, junto à ponte de Infesta).

Breve descrição

Percurso de montanha, onde se podem observar diferentes tipos de paisagem e modelação de relevo, nomeadamente, planaltos, vales encaixados, morfologias dos granitos, xistos e quartzitos. Cenário marcado pela presença humana com aldeias, socalcos, lameiros, carvalhais, gado bovino maronês e rebanhos de caprinos. Numerosos exemplares de arquitetura rural.

Pontos de interesse

1. Barragem Cimeira do Alvão - construída na linha de festo da serra do Alvão, no sítio de uma antiga lagoa natural.
2. Miradouro sobre a aldeia de Lamas de Ôlo - deslocação a pé (cerca de 5 minutos) - seguir pequena derivação à direita, no início da descida para Lamas de Ôlo, logo depois da barragem Cimeira. A partir do miradouro tem-se uma vista do conjunto da aldeia e campos agrícolas vizinhos, num mosaico ondulado de verdes, ativamente agricultados e rodeados pelo baldio onde se praticam uma agricultura e pecuária extensivas.
3. Aldeia de Lamas de Ôlo - povoação com algumas casas vetustas (i.e. antigas), cobertas de colmo, e com o seu moinho e tosco aqueduto, situados sobranceiros à aldeia. Arquitetura tradicional e lameiros de montanha. 
PNAl - lameiros de Lamas d’Olo - AR PNAl -  Fisgas de Ermelo - AR
Lameiros em Lamas de Olo e Fisgas de Ermelo (® Albertina Rosa).
4. Rio Olo, entre Lamas de Ôlo e Anta - o rio corre encaixado, observando-se, da estrada, a zona de agricultura intensiva da aldeia do Barreiro, num declive quebrado por terraços. Presença de frondosos carvalhais.
5. Quedas de água das Fisgas de Ermelo - da plataforma natural, que se alcança através do desvio da estrada à altura da antiga casa florestal do Fojo, pode-se observar duas das maiores quedas de água do rio Olo, numa moldura de camada rochosas, arqueadas e fraturadas pelo desfiladeiro. Vista impressionante e invulgar.
6. Aldeia de Ermelo - arquitetura tradicional. Aglomerado de casas de xisto, coberta com lousa. Destaque para a igreja de granito, a capela barroca, o pelourinho, a Via Sacra e alguns moinhos hidráulicos. A tradição da tecelagem de linho mantém-se viva, surgindo ainda novas formas de artesanato com a construção de miniaturas da arquitetura tradicional.


Percurso Agarez - Arnal - Agarez

Parque Natural do Alvão (PNAl). Percurso pedestre Agarez - Arnal - Agarez. Breve descrição. Pontos de interesse.
PNAl -  granito em bolas PR Agarez-Arnal visitantes
Granito em bolas e visitantes percorrendo o trilho (® Henrique Pereira).
Percurso pedestre circular, com caminhos de pé posto, carreteiros e troços de estrada alcatroada. 
Folheto [PDF 338 KB] do percurso.
Acesso: a partir da IP4 -  saída Vila Real / hospital, seguir direção hospital / Lordelo / Agarez.
Ponto de partida e chegada: estrada municipal nº 1214 entre Agarez / Arnal.
Partida: caminho pedestre à saída de Agarez no sentido de Galegos da Serra.
Chegada: Arnal.
Extensão: 6,5 km. 
Duração: 3 horas (aproximadamente). 
Dificuldade: alta. 
Cota mínima máxima: 700 m e 1.000 m.
Apoios: parque de merendas, antes do desvio para Galegos da Serra, na proximidade da queda de água do moinho de Galegos. Café e telefone (Agarez e Galegos da Serra). Com marcação prévia, possibilidade de estadia no Centro de Acolhimento do Parque Natural do Alvão, em Arnal.  

Breve descrição

Para quem gosta de longas caminhadas em contacto com a Natureza, este percurso oferece paisagens de rara beleza,  permitindo o contacto com o mundo rural e um vasto património natural e cultural. Saindo da aldeia de Agarez, o percurso desenvolve-se pela área serrana de Galegos da Serra, junto à ribeira de Arnal, de vale muito encaixado e profundo. Com excelente panorâmica sobre toda a zona envolvente e mesmo sobre a cidade de Vila Real, nele se encontram duas aldeias ladeadas de campos agrícolas, de rebanhos de cabras e de vacas da raça maronesa em pastoreio. Do alto da "Escola Ecológica" contemplam-se os cabeços graníticos do Arnal.

Pontos de interesse

Paisagem de grandes contrastes entre verdes campos e declives rochosos. 
Arquitetura tradicional de Galegos da Serra e Arnal.
Caos granítico1 de Arnal.
Amplas vistas sobre a cidade de Vila Real e regiões circundantes.
1 Caos granítico
Na zona de Agarez-Arnal o granito é biotítico, pós-tectónico. Ali observa-se o chamado "granito em bolas", um granito de formas grosseiras que dá origem a uma paisagem agreste e caótica (caos granítico). Sob o aspeto morfológico existem contrastes de relevo acentuado, em contraponto com zonas aplanadas (zona da barragem cimeira). Do relevo existente convém assinalar o imponente morro que domina a aldeia de Arnal (catedral granítica).


Percurso Barragens - Barreiro - Lamas de Ôlo

Parque Natural do Alvão (PNAl). Percurso pedestre Barragens - Barreiro - Lamas de Ôlo. 
Barragem do Alvão - AR
Barragem do Alvão (® Albertina Rosa).
Percurso circular em caminhos de pé posto, carreteiros e troços de estrada alcatroada. 
Folheto [PDF 387 KB] do percurso
Descarregue este ficheiro para ver o percurso no google earth [KMZ 3 KB]
Acesso a partir:
- da IP4 - saída Vila Real Norte; EN2 sentido Chaves, virar para EM 312-1 em direção a Lamas de Ôlo, com passagem por Borbela, Relvas e Muas.
- de Mondim de Basto - EM 1191-1 com direção a Vila Real (pela serra do Alvão), com passagem por Bilhó, Anta e Lamas de Ôlo (EM 312-1).
Ponto de partida e chegada: a norte da barragem Cimeira no ponto de encontro do estradão com a estrada municipal EM 312-1.
Extensão: 13,5 km.
Duração: 4h:30min.
Dificuldade: média.
Apoios: parque de merendas e estacionamento de viaturas (próx. barragem Cimeira). Cafés, mercearia e telefone no Barreiro, Varzigueto e Lamas de Ôlo. Possibilidade de serviço de refeições nestas aldeias, bem como em Ermelo e Anta (aconselha-se marcação prévia). Folheto nesta página.

Breve descrição

Para quem gosta de longas caminhadas em contacto com a Natureza, este percurso oferece paisagens de rara beleza, permitindo o contacto com o mundo rural e um vasto património natural e cultural. Observe as barragens do Alvão, as áreas de matos, as aldeias rurais (Barreiro e Lamas de Ôlo), os campos de cultivo, os lameiros, bem como os carvalhais e pinhais.
Inciando-se junto às barragens, este percurso atravessa uma vasta zona planáltica onde se encontram, predominantemente, áreas baldias cobertas de urzais (Erica spp.) e carqueijais (Pterospartum tridentatum) onde rebanhos de cabras bravias encontram o seu alimento. Nas zonas mais favoráveis aparecem pequenos bosquetes de bétulas (Betula spp.), bem como matas de pinheiro-silvestre ou de casquinha (Pinus sylvestris).
Na zona mais baixa do percurso é possível avistar o monte Farinha com o santuário da Sra. da Graça e os cabeços da ribeira da Teixeira. Pequenos regatos cortam os caminhos precipitando as águas em campos agrícolas junto às aldeias.
Rumando em direção ao Barreiro é possível observar grandes massas graníticas, modeladas por ventos e intempérides, que se estendem até à aldeia.Da aldeia do Barreiro pode-se regressar a este ponto pelo caminho Barreiro-Lamas de Ôlo (aldeia característica da arquitetura granítica envolta em lameiros) ou derivar para poente rumo a Varzigueto e queda de água das Fisgas de Ermelo.

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